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A fabricação digital surgiu em 1952, com o objetivo de produzir peças mais complexas de avião. Era algo inacessível, mas hoje em dia é mais fácil encontrar espaços que permitem este tipo de produção. Os equipamentos utilizados na realização da prototipagem estão mais acessíveis e mandar fabricar um protótipo tem-se tornado cada vez mais comum. Espaços maker, como o _ARTERIA_LAB, são espaços de experimentação e prototipagem nos quais utilizamos máquinas de fabricação digital (impressoras 3D, fresadoras, cortadoras laser e vinil, entre outras) para construir objetos, criar protótipos e experimentar soluções para problemas criativos, técnicos ou científicos. Estes passos proporcionam a potencialização da autonomia, pensamento criativo e capacidade de resolução de problemas. Propomos aos alunos um primeiro contato com a fabricação digital, através da realização de desenho vetorial e produção de um pequeno objeto com recurso a corte laser.
A fabricação digital surgiu em 1952, com o objetivo de produzir peças mais complexas de avião. Era algo inacessível, mas hoje em dia é mais fácil encontrar espaços que permitem este tipo de produção. Os equipamentos utilizados na realização da prototipagem estão mais acessíveis e mandar fabricar um protótipo tem-se tornado cada vez mais comum. Espaços maker, como o _ARTERIA_LAB, são espaços de experimentação e prototipagem nos quais utilizamos máquinas de fabricação digital (impressoras 3D, fresadoras, cortadoras laser e vinil, entre outras) para construir objetos, criar protótipos e experimentar soluções para problemas criativos, técnicos ou científicos. Estes passos proporcionam a potencialização da autonomia, pensamento criativo e capacidade de resolução de problemas. Propomos aos alunos um primeiro contato com a fabricação digital, através da realização de desenho vetorial e produção de um pequeno objeto com recurso a corte laser. |
A ação tem como objetivo oferecer às crianças um momento lúdico, transmitindo-lhes algumas ideias simples em torno da escultura e do seu significado e, partindo das suas próprias criações em plasticina, desafiar a partilha no grupo de cada resultado criativo.
Este workshop é levado a cabo no âmbito da tese de doutoramento em história de arte intitulada – O “Artesanato” como processo criativo. O exemplo da barrística. Contributo para uma reflexão sobre a criatividade.
A barrística popular, na sua manifestação verdadeiramente artística, é sobretudo influenciada em Portugal, desde o séc. XVIII, por artistas e expressões italianas, desde a construção do palácio convento de Mafra e depois da introdução da representação do presépio no nosso país.
No entanto expressões como as da conhecida artesã popular e artista Rosa Ramalho, descoberta para públicos nacionais e internacionais a partir dos anos sessenta (1960), evidenciam raízes mais profundas também da barrística nacional, anteriores a essas influências, oriundas porventura da Arte Primitiva. Estabelecendo-se, também o seu trabalho, como o elo de ligação na barrística nacional pré e pós influências barrocas, encontramos uma continuidade cronológica coerente na modelação cerâmica artística nacional e em processos de criatividade na arte popular.
Propomos assim neste workshop um pequeno momento de manifestação de expressão plástica no barro, para qualquer idade ou experiência prévia. O investigador, que também é artista e ceramista, partilhará um breve resumo da história da cerâmica, bem como algumas dicas e experiências práticas, recolhendo simultaneamente opiniões e testemunhos anónimos que poderão contribuir para o estudo em causa.
Cada um realizará uma peça em barro que, depois de seca e passados uns dias cozida em forno cerâmico, poderá ser recolhida por – por exemplo – uma professora e será assim devolvida ao aluno, que ficará na posse da sua criação artística. Isso permitirá além desta atividade, uma posterior de pintura da peça cerâmica, já na escola de origem, concretizando-se assim uma dupla atividade. Pode ainda dar origem a uma terceira atividade, porventura, que seria a exposição final das peças. Uma vez que esta é uma parceria com a Câmara Municipal de Évora, fica a sugestão de ser já a autarquia a concretizar uma grande exposição conjunta.
As embalagens de plástico que colocamos nos ecopontos podem ser enviadas para reciclagem por empresas especializadas. Ainda assim, muito do plástico que consumimos (brinquedos, objetos de cozinha, etc.) acaba fora do ciclo de reciclagem, tornando-se um grave problema ambiental, além de um grande desperdício de recursos.
Mas o plástico não é perigoso! O plástico é precioso!
Na nossa oficina temos máquinas que transformam e reciclam o plástico, fazendo do plástico usado matéria-prima para a produção de objetos criativos.
Vos desafiamos a recolher tampinhas de plástico e convidamos a trazerem-nas para a nossa oficina. Vão descobrir o processo criativo de reciclagem de plástico, possível com as nossas máquinas Precious Plastic e, juntos, vamos transformar as vossas tampas em objetos novos!
O barro é utilizado desde o paleolítico, há mais de trinta mil anos, como material artístico e utilitário. A transformação de lama mole em pedra dura, pela ação do fogo, deu origem inicialmente a figuras antropomórficas e zoomórficas (humanas e animais). Mais tarde como olaria também a artefactos utilitários, na forma de potes e recipientes, que serviram para recolha, confeção e armazenamento de alimentos, propiciando o sedentarismo. Ao longo da história da arte material de transição, servindo para materializar esboços entre a ideia e a grande escultura em pedra e bronze, foi também médium final, por exemplo nos grandiosos presépios barrocos do settecento. Usado pelos psicólogos e psiquiatras como um meio de expressão e terapia, permite transpor imagens do mundo dos sonhos para a realidade.
Este workshop com o investigador que também é ceramista, é uma oficina de iniciação ao barro, onde experimentamos a sua modelação e transformação, exprimimos a nossa arte e aprendemos alguns dos seus segredos. Cada participante terá meio quilo e, depois de modelar e secar, poderá levar para casa cozido. Alguns dados anónimos serão recolhidos também pelo investigador que poderão auxiliar esta investigação.
Uma lenda é o ponto de partida para uma conversa sobre corujas, como as vemos e como são na realidade. Guiada pelas pistas das crianças, uma ilustradora faz um retrato-robô de uma ave de rapina noturna, com direito a aplausos no final, pelo trabalho de equipa! Depois exploramos os sons de algumas espécies, que as crianças rapidamente se recordam de já ter ouvido. Falamos sobre o papel das aves de rapina noturnas nos ecossistemas, e sobre a importância do seu sistema de comunicação: as vocalizações que emitem para marcar territórios e interagir de muitas formas entre si. Finalmente, os alunos pegam eles próprios nos lápis para ilustrar uma das espécies de coruja que ouviram, sob orientação de uma ilustradora científica.
Formar em primeiros socorros permite transmitir conhecimento sobre como atender de imediato uma pessoa que sofreu um acidente ou adoeceu repentinamente. O socorro deve ser ensinado tendo como finalidade a recuperação da vítima, para tal há que observar: a necessidade da vítima, as condições de segurança, a resposta da vítima, os cuidados a prestar, o pedido de socorro atempado e os cuidados pós primeiros socorros. No projeto que propomos centramos a atividade no pedido de ajuda: como ligar o 112 e pedir ajuda e como posicionar a vítima em posição lateral de segurança. A evidência científica comprova que devemos apostar na formação e massificação deste tipo de competências nas crianças. Para tal recorremos à estratégia de ensino/aprendizagem, pratica simulada sob a forma de mass-training. A sessão ocorrerá no modelo de oficina criativa em que todos os alunos têm um papel ativo.
A escrita constituiu um marco de extrema importância na história da Humanidade. As tintas de carbono detinham a
preferência dos que dominavam a arte da escrita até à Idade Média, sendo gradualmente substituídas pela tinta
ferrogálica, que entrou em uso corrente a partir do século XV, tendo sido usada até ao final do século XIX. Os efeitos da
tinta ferrogálica nos suportes onde foi utilizada são muito variados: embora uma parte considerável do património escrito
se encontre visivelmente afetada, muitas obras mantêm-se em excelente estado de conservação. Esta é uma das
particularidades que faz da tinta ferrogálica um desafio atual para cientistas e conservadores!
Nesta atividade, composta de palestra e workshop, iremos analisar documentos antigos redigidos com tinta ferrogálica e
amostras preparadas em laboratório. Com um microscópio digital vamos poder ver para além do que os nossos olhos
permitem as fibras que compõem o suporte de escrita, as tintas e algumas das suas características microscópicas; com
um colorímetro iremos avaliar as diferentes colorações, e com um elétrodo plano medidor de pH, estudaremos o pH dos
suportes nas zonas com e sem tinta.
"O gaio Caio e o sobreiro Caeiro", dois amigos de longa data, levam-nos numa aventura sobre o papel das aves nos ecossistemas, tendo como cenário a floresta mediterrânica. Esta atividade inicia-se com uma história, que serve de ponto de partida para a descoberta de várias interações entre os seres vivos que encontramos no montado, incluindo o ser humano! Segue-se uma oficina criativa, na qual os alunos utilizam folhas, ramos e penas, juntamente com tinta líquida (daquela para pintar com os dedos), para retratar o gaio e o sobreiro numa pintura. A utilização destes elementos naturais para retratar o gaio no seu habitat irá permitir que os alunos contactem com as diferentes texturas, ao mesmo tempo que recriam o cenário da história, utilizando técnicas de impressão, sob orientação de uma ilustradora científica.
Incentivar a Capacidade de Sonhar e Expressar os Sonhos de modo criativo como base de capacitação e valorização de uma Nova Geração de Co-Criadores Pró-activos & Livres.
A fabricação digital surgiu em 1952, com o objetivo de produzir peças mais complexas de avião. Era algo inacessível, mas hoje em dia é mais fácil encontrar espaços que permitam este tipo de produção. Os equipamentos utilizados na realização da prototipagem estão mais acessíveis e mandar fabricar um protótipo tem-se tornado cada vez mais comum. Espaços maker, como o _ARTERIA_LAB, são espaços de experimentação e prototipagem nos quais utilizamos máquinas de fabricação digital (impressoras 3D, fresadoras, cortadoras laser e vinil, entre outras) para construir objetos, criar protótipos e experimentar soluções para problemas criativos, técnicos ou científicos. Estes passos proporcionam a potencialização da autonomia, pensamento criativo e capacidade de resolução de problemas. Propomos aos alunos um primeiro contato com a fabricação digital, através da realização de desenho vetorial e produção de um pequeno objeto com recurso a corte laser.
A actividade pretende dar a conhecer os métodos e técnicas de trabalho da pesquisa documental desenvolvida pelos historiadores. Dar-se-á a conhecer documentação histórica importante para o conhecimento da História da Cidade, desenvolvendo actividades criativas. Os alunos despertarão para a importância de preservação e conservação da documentação histórica, e para o papel fundamental dos arquivos na preservação da memória, através da parceria com o Arquivo Distrital.
Para que serve uma estátua? O que informa? Quem a encomenda e porquê? Estas perguntas surgem quando contemplamos as esculturas. Nesta viagem artística María Zozaya contará como as estátuas antigamente eram a melhor forma de fazer propaganda visual, de manifestar os poderes tradicionais, ao mesmo tempo que refletiam os novos poderes da burguesia, que iam ser representados nos modernos espaços de sociabilidade.
Exploraremos as estátuas existentes em Évora realizadas entre 1830 e 1930. Dessa época, conhecem-se apenas os bustos que hoje estão nos seus jardins, mas nesta actividade vamos descobrir muitas esculturas de reis, aventureiros e intelectuais que estão escondidas na memória das fotografias ou em diversos espaços da cidade. Começaremos no interior da sala de aula com algumas actividades em torno da escultura e do seu significado para passar à observação exterior das esculturas do jardim do CES.
Mais informação:
- M. Zozaya, « Espejos del yo: bustos y biografías en la SHE », Sociabilidad y Élites, 04-06-2014, ISSN: 2444-8052, https://sociabilidad.hypotheses.org/272
- M. Zozaya, “Figuras falantes. Esculturas do período Burgués em Évora (1850-1930)”, (tradução Fernando Mendes), M. Soler, M. Valente, A. Candeias (Eds.), Évora com Ciencia, percursos. Univ. Évora, 2019, ISSN, 978-972-778-135-5, pp. 301-324, https://bit.ly/2PtJsBa
- M. Zozaya, «Conversa sobre as esculturas da cidade de Évora (1860-1930), no âmbito da iniciativa Patrimónios de Évora», Museu Frei Manuel de Cenáculo, Évora, 11-04-2019, https://www.cidehus.uevora.pt/atividades/noticias/(item)/27229
- M. Zozaya, “Ciudad burguesa acéfala. Esculturas fuera del plano nacionalizador y bustos que encarnan asociados en los espacios de sociabilidad de Évora”, M. Ramírez y G. Rodríguez (Coords.), Centros y Periferias, Confluencia, empoderamiento e innovación en humanidades. Academia del Hispanismo, 2018, pp. 151-174. ISBN: 978-84-16187-91-1. https://bit.ly/2wTW3Hl