Será que as cores que observamos hoje em dia nos Tapetes de Arraiolos estão próximas das cores originais nos séculos XVII-XIX? Pode a ação da luz alterar por completo a percepção visual que temos destes objectos? Junte-se a esta Conversa com Ciência e venha ver como pode a Química ajudar a descobrir as cores dos Tapetes de Arraiolos históricos.

Cada indivíduo tem as suas preferências alimentares e, apesar destas evoluírem ao longo da vida e serem grandemente influenciadas pelo contexto económico, social e familiar em que vivemos, a nossa biologia continua a ter um papel muito importante. A forma como os alimentos são percebidos na boca é determinante para uma maior ou menor aceitação. Mas, se a intensidade com que percebemos os diferentes estímulos sensoriais variar, entre diferentes pessoas, é natural que o mesmo alimento não seja igualmente aceite e preferido por todos. Nos últimos anos temos vindo a perceber que a saliva é um fluido que não serve apenas para humedecer os alimentos. As diversas proteínas que o constituem (o chamado proteoma) influenciam a perceção oral. Uma das características que se sabe, há mais tempo, ter a ver com a interação entre a saliva e os alimentos é a adstringência: aquela sensação de boca seca ou “encortiçada” (como se diz no Alentejo), que associamos a bananas verdes, diospiros, etc. A adstringência resulta da ligação das nossas proteínas salivares a certos tipos de polifenóis presentes nos alimentos de origem vegetal.

Nesta atividade, propomos mostrar um pouco de como isto acontece. Propomos testar a

sensibilidade para esta sensação e mostrar que pessoas com diferentes quantidades de alguns tipos de proteínas salivares percebem a adstringência com intensidades diferentes. Vamos também relacionar estas diferenças com os hábitos alimentares. Amostras de saliva vão ser incubadas com bebidas de composições e sabores diferentes, para mostrar, in vitro, o que se passa na boca. No final, esperamos ter conseguido despertar os alunos para algo que não é tão habitualmente referido, ou seja, que a nossa saliva guarda um grande (e ainda meio desconhecido) potencial na área do comportamento alimentar.

Os Bonecos de Santo Aleixo constituem um género específico de teatro popular de marionetas do sul de Portugal. Originariamente feito com bonecos ou títeres de pequena dimensão por bonecreiros-camponeses, este teatro está profundamente ligado às formas do entretenimento e da convivialidade que ao longo dos séculos XIX e XX levavam a comunidades rurais isoladas do nordeste-alentejano (maioritariamente) um adevertimento performativo onde se conjugam a força expressiva da religiosidade popular, codificada em textos próximos de várias tradições dramáticas, a transgressão da linguagem, a ingenuidade compositiva das figuras e os elementos basilares que são o canto, a dança, a poesia popular repentista, os chistes e a música tocada e cantada. Este encontro tem por objetivo refletir sobre a história e os processos de transmissão dos bonecos das mãos do seu último representante popular para a companhia de teatro do Centro Cultural de Évora / Cendrev, que os mantém em atividade regular desde então.

No Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, existe uma coleção assaz curiosa sobre a qual pouco se tem escrito: uma dactilioteca.

Mas, o que é uma ‘dactilioteca’? Que importância científica e cultural teve à época da sua constituição? Que artista a executou? Quem a adquiriu? Como foi integrada nas coleções do Museu?

Se pretende obter respostas a estas e outras perguntas, venha até ao Museu onde terá a oportunidade de ver este exemplar ainda raro no panorama museológico português e no qual a Ciência e a Arte se fundem em nome da circulação e fomentação do conhecimento.

A Paisagem nas Artes Visuais: de Friedrich a Vertigo (Alfred Hitchcock). Uma história cultural do olhar.

Com esta conferência pretendemos convidar a uma reflexão sobre as diferentes dimensões contidas na temática artística, cultural e estética da Paisagem nas Artes Visuais. Para a reflexão, serão escolhidas ideias e imagens que têm a ver com o trabalho e pesquisas desenvolvidos por artistas, pensadores, filósofos e teóricos do século XIX, XX e do século XXI.

No início do século XXI, assiste-se ao reiterar do interesse pela paisagem entendida enquanto figuração de um sistema artístico, cultural, social e estético que pode e deve fundamentar uma história cultural do olhar. Os artistas citados no título poderão ser considerados os balizadores históricos do tema a expor, pois caracterizam um tempo e uma paisagem histórica, que percorre a pintura e o cinema.

Conversa com ciência dedicada à introdução da temática das comunidades energéticas. O que são comunidades energéticas? Qual o nosso impacte enquanto agentes passivos do sistema energético?

Como nos podemos tornar um agente activo do sistema energético e contribuir directamente para a transição energética e consequente descarbonização da economia?

Descobrir quem cometeu o crime, através da ciência e perícia criminal

Cidades e vilas têm sofrido perturbações antropogénicas que contrastam com as suas envolventes naturais ou seminaturais. Consequentemente, os sons nas zonas urbanas são frequentemente uma mistura de ruídos de origem antropogénica (trânsito, sinais de emergência, comboios, aviões, atividades de construção, telemóveis) criando uma atmosfera acústica muitas vezes desagradável para o ouvido humano.

No entanto, as paisagens sonoras da cidade também incluem sons naturais desejáveis como a água que corre, o murmúrio das folhas nas árvores, os insectos e os sons das aves, que podem ser vistos como elementos positivos no ambiente acústico urbano. Entre estes elementos, os cantos de aves surgem como elementos do mundo natural para a paisagem sonora das cidades. A “assinatura das aves” nas paisagens sonoras urbanas, mostra uma dinâmica temporal e espacial que pode ser utilizada para explicar os ciclos da natureza a vários públicos e, em última análise, aumentar a consciência ambiental dos cidadãos.

Todos nós crescemos com as histórias do lobo mau e da raposa matreira, que andavam sempre em busca de maneiras de enganar e perseguir os três porquinhos, os setes cabritinhos, as galinhas e os ovos... os lobos e as raposas pertencem ao grupo de mamíferos intitulados mamíferos carnívoros. Mas serão todos os animais que pertencem a este grupo realmente “carnívoros”, ou seja, será que se alimentam apenas de carne? Será que são assim tão maus, matreiros e assustadores como são pintados nas nossas tradicionais histórias de infância? Neste sentido proponho explorar um pouco mais sobre este grupo, os mitos que os rodeiam e o seu papel na natureza, de forma a compreendermos um pouco mais sobre os mamíferos carnívoros.

O barro é utilizado desde o paleolítico, há mais de trinta mil anos, como material artístico e utilitário. A transformação de lama mole em pedra dura, pela ação do fogo, deu origem inicialmente a figuras antropomórficas e zoomórficas (humanas e animais). Mais tarde como olaria também a artefactos utilitários, na forma de potes e recipientes, que serviram para recolha, confeção e armazenamento de alimentos, propiciando o sedentarismo. Ao longo da história da arte foi material de transição, servindo para concretizar esboços entre a ideia e a grande escultura em pedra e bronze. Foi também médium final, por exemplo nos grandiosos presépios barrocos do settecento. Usado pelos psicólogos e psiquiatras como um meio de expressão e terapia, o barro permite transpor imagens do mundo dos sonhos para a realidade. 

Este Conversas com Ciência com o investigador que também é ceramista, é uma conversa sobre a história e a iniciação ao barro pelo ser humano, onde descobrimos os segredos da criatividade deste material tão humilde, mas tão importante ao mesmo tempo. 

Muitos produtos químicos, naturais e artificiais, podem imitar ou interferir com as hormonas produzidas pelo sistema endócrino e que regulam o nosso organismo. Estes químicos, chamados “disruptores endócrinos” (DEs), estão ligados a problemas de desenvolvimento, reprodutivos, cerebrais, imunológicos e outros.

Os DEs são encontrados em muitos produtos do dia-a-dia, incluindo garrafas e recipientes de plástico, revestimentos de latas de alimentos, detergentes, brinquedos, cosméticos e pesticidas, sendo que alguns possuem uma degradação lenta no ambiente. Esta característica torna-os perigosos a longo prazo.

Sabemos que estas substâncias químicas causam efeitos adversos em animais, mas a informação científica é relativamente limitada sobre potenciais problemas de saúde em humanos, pois a exposição ocorre a vários DEs simultaneamente, tornando-se assim difícil avaliar os efeitos na saúde pública.

A sessão pretende alertar o público em geral para a presença destes agentes na sua vida diária e na adoção de estratégias de evitamento ou redução da exposição.

Conversa com ciência dedicada à introdução da temática das comunidades energéticas. O que são comunidades energéticas? Qual o nosso impacte enquanto agentes passivos do sistema energético?

Como nos podemos tornar um agente activo do sistema energético e contribuir directamente para a transição energética e consequente descarbonização da economia?

Nascemos programados para o amor e para nos relacionarmos de uma forma mais intima de modo a nos desenvolvermos enquanto humanos. Contudo, os relacionamentos amorosos, enquanto relações de intimidade, muitas vezes trazem sofrimentos que parecem fazer adoecer aqueles que se dizem amantes. Importa perceber o que nos leva a escolher determinadas pessoas para um relacionamento amorosos e compreender porque é que essas escolhas podem ser falaciosas e trazerem mais doença que saúde mental. Interessa perceber o que designamos de amor e como nos colocamos na experiência do mesmo, será para viver algo de novo e transformador, ou será para nos mantermos no que já nos é familiar e continuarmos a sentir o que já se conhece, sem se acrescentar nada de novo à experiência?

Este pretende ser um espaço de reflexão sobre o que o amor pode trazer de desenvolvimento emocional a quem se permite vivê-lo de forma mais benigna.

O desenvolvimento industrial pós-II Guerra Mundial testemunhou uma produção em larga escala de plásticos. Esta produção tem vindo a crescer anualmente, sendo actualmente na ordem das 364 milhões de toneladas, prevendo-se que triplique até 2050. A este aumento corresponde também a proliferação de fragmentos resultantes da degradação dos plásticos: os microplásticos. A comunidade científica tem dedicado cada vez mais atenção a estes agentes de poluição ambiental, sobretudo porque, durante a sua produção, são adicionados aditivos químicos que com o tempo se libertam para o meio ambiente. Os microplásticos foram detectados em ambientes marinhos, de água doce e terrestres, bem como em itens comumente consumidos ou em contacto com humanos, tais como bens alimentares. Apesar de não se poder, neste momento, tirar conclusões amplas para a saúde humana, há necessidade de, por meio da informação, alertar para os potenciais riscos e para formas de redução da exposição no dia-a-dia da população. 

A segurança dos medicamentos e das pessoas que os utilizam constitui o elemento-chave da Farmacovigilância. As reações adversas a medicamentos nem sempre são fáceis de identificar e o conhecimento acerca do que fazer quando existe uma suspeita, deve chegar o mais possível junto de todos os cidadãos. Todos temos o direito e o dever de notificar suspeitas de reações adversas a medicamentos. Como? Quando? Onde? E para quê? A Equipa da Unidade Regional de Farmacovigilância do Centro e Norte Alentejano vai ajudar a encontrar todas essas respostas.

Todos nós crescemos com as histórias do lobo mau e da raposa matreira, que andavam sempre em busca de maneiras de enganar e perseguir os três porquinhos,
os setes cabritinhos, as galinhas e os ovos… os lobos e as raposas pertencem ao grupo de mamíferos intitulados mamíferos carnívoros. Mas serão todos os animais que
pertencem a este grupo realmente “carnívoros”, ou seja, será que se alimentam apenas de carne? Será que são assim tão maus, matreiros e assustadores como são
pintados nas nossas tradicionais histórias de infância? Neste sentido proponho explorar um pouco mais sobre este grupo, os mitos que os rodeiam e o seu papel na
natureza, de forma a compreendermos um pouco mais sobre os mamíferos carnívoros.

Os esqueletos humanos contém um grande manancial de informações que nos permitem conhecer aspectos da vida no passado tão variados como as dietas, as doenças que afectaram os indivíduos e as populações, as práticas médicas, a actividade física, a demografia, o papel dos dois sexos na sociedade ou ainda a existência de violência. Nesta conversa propomos fornecer algumas imagens da vida das populações medievais no distrito de Évora.

Cidades e vilas têm sofrido perturbações antropogénicas que contrastam com as suas envolventes naturais ou seminaturais. Consequentemente, os sons nas zonas urbanas são frequentemente uma mistura de ruídos de origem antropogénica (trânsito, sinais de emergência, comboios, aviões, atividades de construção, telemóveis) criando uma atmosfera acústica muitas vezes desagradável para o ouvido humano. No entanto, as paisagens sonoras da cidade também incluem sons naturais desejáveis como a água que corre, o murmúrio das folhas nas árvores, os insetos e os sons das aves, que podem ser vistos como elementos positivos no ambiente acústico urbano. Entre estes elementos, os cantos de aves surgem como elementos do mundo natural para a paisagem sonora das cidades. A “assinatura das aves” nas paisagens sonoras urbanas, mostra uma dinâmica temporal e espacial que pode ser utilizada para explicar os ciclos da natureza a vários públicos e, em última análise, aumentar a consciência ambiental dos cidadãos.

Manifestou alguma vez Fernando Pessoa interesse pela questão ibérica? Será que é real a imagem que temos do escritor como não tendo grandes preocupações pelos acontecimentos históricos do seu tempo? Para além do seu fascínio pela cultura inglesa, podemos falar de um Pessoa ibérico?

Todas estas questões serão abordadas na sessão Fernando Pessoa e o sonho ibérico, em que teremos a oportunidade de conhecer um Fernando Pessoa menos divulgado, que escreveu sobre o problema da Catalunha e sobre a estrutura da península Ibérica, assuntos que, ainda hoje, um século depois, continuam sendo de plena atualidade.

Júlio Martins Resende da Silva Dias (1917-2011) é um dos artistas portugueses mais aclamados do sec. XX, tendo deixado obra feita em diferentes materiais e técnicas artísticas. De entre as quatro pinturas murais executadas pelo artista, encontra-se a pintura mural intitulada Pentecostes, que datada de 1955, foi redescoberta em 2013 na Igreja Paroquial dos Canaviais, a cerca de 5km da cidade de Évora. Nesta apresentação dá-se a conhecer a metodologia de trabalho efetuada pelo laboratório Hercules para o estudo das técnicas e materiais empregues pelo artista e os resultados obtidos.

O papel das novas tecnologias no campo da consciencialização e valorização do património, na sua vertente intangível e tangível, tem sido, desde a viragem do milénio, um campo em constante afirmação. Com efeito, são cada vez mais acessíveis os dispositivos que permitem ao comum utilizador aceder a um corpus documental de dimensão impensável há algumas (poucas) décadas, bem como transportá-lo para incontáveis experiências visuais e sensoriais. A celeridade destes processos, contudo, impõe a devida reflexão sobre os seus limites.

Num mundo cada vez mais conectado, estará o virtual a substituir a experiência do real? Estaremos a criar máquinas do tempo virtuais, impondo uma perceção desconectada do real? E de que forma a fruição do património beneficia das novas tecnologias ou, se por outro lado, impele à perda de importantes camadas da sua vivência memorial?

No contexto de uma cidade como Évora, onde a história se confunde com o quotidiano, a tentativa será, com uma breve conversa, perceber de que forma o futuro e o passado se poderão interligar de forma sustentada.

Se para muitos de nós a palavra "Energia" traz a imagem de uma lâmpada acesa, é importante perceber que a forma como a usamos vai muito para além da eletricidade. Num momento em que é evidente o impacto da forma como produzimos e utilizamos a Energia nas alterações climáticas, importa não só perceber que fontes de energia usamos hoje e que alternativas temos a elas, mas também como a usamos e como podem contribuir os nossos comportamentos e escolhas para a "Transição Energética".

Os protagonistas de Resistências são pessoas discriminadas em função do género, religião, etnia, raça ou nível de riqueza, e os episódios são quase sempre narrados a partir do seu ponto de vista, revelando Portugal e o seu império como um espaço onde tanto circulavam leis e formas institucionais como ideias subversivas. Resistências reúne 50 histórias de revolta ocorridas em territórios sob domínio português ao longo de três séculos e meio: de 1500 a 1850.

Pode a ciência do século XXI desvendar todos os mistérios das alquimias medievais? O que pode um manuscrito iluminado dizer sobre as verdades de um tempo que se diz ter sido de escuridão, de trevas e de confrontos inter-religiosos? Podem as vibrações moleculares e as transferências electrónicas ser a chave para desvendar estes mistérios? Em 20 minutos poderá ter as respostas a estas e várias outras questões resultantes dos confrontos e desafios lançados pela materialidade de outrora, face à tecnologia e aos conhecimentos de hoje. Apareça!

Num encontro informal e interativo, a Lua é o astro protagonista. Dia 18 ela enche-se quase ao seu máximo e preenche o céu, e nós reunimo-nos para a contemplar. Neste encontro abordaremos um pouco a História da Humanidade aos olhos da Lua e aquilo que a mesma representou aos nossos olhos ao longo da nossa existência. Como surgiu? Que efeito tem na nossa Terra? Qual o seu papel no Sistema Solar? Estas e outras questões são abordadas ao sabor da curiosidade do público, numa caminhada ao luar. Diz-se que a Lua nos segue, mas hoje somos nós que a seguimos.

Reconstituição virtual do Fórum, da Praça do Giraldo, da Judiaria, da Freiria

“Sendo a música uma prática que também define o que é ser humano, esta sempre teve uma inerente relação com as épocas e sociedades onde se pratica. Nesta conversa, refletir-se-á como sons de origem tecnológica, não-originados nos tradicionais instrumentos musicais, permeiam a música como ferramenta estética e facilitam a receção musical por parte do ouvinte, aproximando-a dos sons dos dias de hoje.” 

O azulejo é uma das mais Portuguesas expressões artísticas, utilizado na arquitetura em Portugal desde o século XVI. Ao contrário de outros bens culturais que se encontram resguardados em vitrines, uma parte substancial deste valioso património encontra-se exposto no exterior aplicado em fachadas, bancos jardim, fontes e até em coberturas. No exterior não só estão expostos à agressões climatéricas como também ao ataque de líquenes e outros organismos, que causam danos irreversíveis. Venha conhecer novas estratégias para a preservação deste património!

Se para muitos de nós a palavra "Energia" traz a imagem de uma lâmpada acesa, é importante perceber que a forma como a usamos vai muito para além da electricidade. Num momento em que é evidente o impacto da forma como produzimos e utilizamos a Energia nas alterações climáticas, importa não só perceber que fontes de energia usamos hoje e que alternativas temos a elas, mas também como a usamos e como podem contribuir os nossos comportamentos e escolhas para a "Transição Energética".

Venha ver com os seus próprios olhos o encontro do invisível mundo de nanomateriais com o Património Cultural. Conheça os primeiros exemplos de utilização de nanomateriais nas artes que datam muito além da nossa imaginação. O que é a nanopartícula, para que é que são usados os nanomateriais no Património actualmente e qual a vantagem deles: Laboratório HERCULES abre as portas ao público para tentar dar respostas a estas perguntas.

Penka Girginova é investigadora no Laboratório HERCULES, Universidade de Évora, instituição onde desenvolve novos nanomateriais com aplicação na consolidação do Património Cultural, nomeadamente argamassa de cal e pedra calcária. Graduou-se na Bulgária, veio para Portugal através do programa ERASMUS e apaixonou-se pela investigação. É doutorada em Química, pela Universidade de Aveiro, na qual trabalhou no grupo NanoLab. Tem experiência na aplicação de ferramentas de química inorgânica e de nanoquímica, no âmbito da procura de novos materiais.

Onde está a Matemática em Évora?

MATÉVORA explora as conexões entre a Matemática e a cidade de Évora, em especial no património arquitetónico. Este projeto dedica-se a desocultar a Matemática presente nos edifícios e outros espaços de Évora, proporcionando a oportunidade de apreciar a importância desta ciência nas construções realizadas e no projetar de novas construções. Nesta sessão convidamos todos a experimentar observar, analisar e discutir a matemática na cidade e apresentamos alguns exemplos de trabalhos já realizados com crianças com este propósito. Venha desenvolver o seu "olhar matemático" ...

“A Capela dos Ossos, sobejamente conhecida pelo seu convite ao repouso eterno: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”, alberga duas múmias cuja história anda envolta em mistério. Depois de um estudo, realizado em parceria com o Laboratório HERCULES, Teresa Fernandes, Bioantropóloga, vai desvendar quem eram estas pessoas. Vai querer saber?”

"O amor é um complexo de pulsões, emoções e sentimentos, destinado a enquadrar o imperativo processo de perpetuação da espécie. 

É estreita a relação entre amor e sexo, embora não obrigatória.
A história natural do amor confunde-se com a própria evolução dos antropoides, na qual se inserem diversas fileiras de hominídeos e, naturalmente, aquela que conduziu ao Homo sapiens. 
Será o amor próprio do Homem?
Será o amor responsável pelo enorme sucesso que Homo sapiens teve na colonização da Terra?"

Morrer na Forca - nos 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal

Com Jorge Oliveira

26 de Abril | 18:30 | Igreja do Salvador | Évora

Desde o grande terramoto de 1755 que Portugal vive na eminência de outro grande abalo. É possível prever a ocorrência de um sismo? E o que é um sismo? A acção do homem influencia a sua ocorrência?

Um novo estudo norte-americano diz que o próximo ano pode ser especialmente marcado por sismos de grande magnitude porque a velocidade de rotação do planeta Terra está a diminuir. Será mesmo assim?

Que medidas de prevenção/ protecção podemos adoptar?

Estes são alguns dos temas que vamos abordar na próxima “Conversas com Ciência”, dia 11 de Janeiro, no Convento da Graça (actual Messe dos Oficiais), em Évora. Contamos consigo!

Votos de um feliz 2018!

http://www.ueline.uevora.pt/agenda/(item)/23860

Luz, minerais e Évora dos anos 30 é o tema proposto por Galopim de Carvalho que marca o início da 2ª edição de Conversas com Ciência, iniciativa integrada no Projecto Missão Ciência e Arte, uma parceria entre a Universidade de Évora (UÉ) e a Câmara Municipal de Évora (CME), que pretende transmitir o que é a ciência e o que fazem os cientistas, estimulando nos mais jovens o gosto pela descoberta, nas mais diversas áreas do saber, das artes às ciências e às letras.

A um ritmo crescente vão surgir diversas iniciativas integradas neste projeto, desde conversas com cientistas a blocos de ciência especialmente preparados para estimular o espírito científico nas mais diversas faixas etárias.

Galopim de Carvalho:

António Marcos Galopim de Carvalho nasceu em Évora, em 1931.

Licenciado em ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa (1959) e doutorado em Geologia pela mesma Universidade (1969).

Jubilou-se em 2001 com professor catedrático do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Pedro Portugal, 1963

Especialista em informação visual, pintor, escultor, aguarelista, performer, ensaísta, político, polemista, pensador, agricultor, professor, investigador, designer, consultor, assessor, conferencista, curador e comissário. Co-fundador da Homeostética, Ases da Paleta, Etno-Estética, Explicadismo, Pandemos e Zututurismo. Fez um doutoramento sobre a sua obra artística: A Arte Que É. Vive nas montanhas da Serra da Estrela.

Docente de Arqueologia da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora.

Tem centrado a sua investigação sobre as Primeiras Sociedades Camponesas e o Megalitismo no Alentejo (interior e litoral).

Colabora com várias autarquias da região, nomeadamente a C.M de Mora, de Arraiolos e de Monforte, onde anualmente desenvolve trabalhos arqueológicos, com a participação de alunos de Arqueologia da UÉ.

É autora de inúmeros livros e artigos de Arqueologia e Património em geral.

Falando sobre o tempo pelos olhos de um geólogo

Rui Dias

Doutorado em Geologia pela Universidade de Lisboa em 1994 fez a Agregação pela Universidade de Évora em 2004 onde é actualmente Professor Associado no Departamento de Geociências.

Especialista em Geologia Estrutural e Tectónica tem desenvolvido trabalhos regulares em Portugal e Marrocos, de que resultaram mais de 5 dezenas de artigos publicados em revistas científicas da especialidade duas dezenas de teses de doutoramento e de mestrado.

Director Executivo do Centro Ciência Viva de Estremoz tem desenvolvido intensa actividade de divulgação científica

Presidente da Sociedade Geológica de Portugal desde 2014.

A Química descobre o Crime
A sala estava composta. Todos queriam assistir ao novo filme de terror realizado por Tarantino. O suspense pairava no ar a cada grito, ranger de portas ou momento musical. Todos estavam agarrados às cadeiras na expectativa do culminar do filme. Numa das cenas, o assassino apanha a vítima e, num só golpe, corta-lhe a garganta. Ouve-se um grito agudo, seguido por outro, desta vez num timbre diferente ouvido na sequência de um disparo. Nos instantes seguintes o cinema ficou silencioso, sem se ouvir sequer respirar. Na mente de todos estava ainda bem presente os gritos que ainda ecoavam e que de repente pareciam demasiado reais. Apenas um jovem casal se tinha apercebido do verdadeiro terror onde todos seriam imersos no momento seguinte. Na última fila um jovem rapaz tinha sido brutalmente assassinado.
Apareçam para saber como termina a história e para saber como a Química ajuda a descobrir crimes.
 
João Manuel Valente Nabais
Professor Auxiliar do Departamento de Química. Tem como área de investigação o desenvolvimento de materiais adsorventes e estudo das suas aplicações, mas uma grande paixão pelas ciências forenses sendo responsável na Universidade de Évora pela disciplina de Quimica Forense.

É a proposta que Ana Telles e João Rabaça, professores da Universidade de Évora, deixam para mais uma Conversa com Ciência, integrado no projecto Missão Ciência e Arte organizado pela Universidade de Évora e Câmara Municipal de Évora.